Psoríase

Dermatose relativamente comum, estima-se que afete 3% da população mundial, um número em torno de 125 milhões, sendo 5 milhões só no Brasil. Pode acometer a pele do corpo, o couro cabeludo, as unhas, as palmas das mãos, as plantas dos pés e até mesmo as articulações (artrite psoriásica).  As lesões mais comuns são as placas vermelhas grossas, com muita descamação. Entretanto, o quadro clínico  pode variar desde algumas poucas lesões localizadas, até quadros extensos, com comprometimento de grandes áreas e até mesmo de todo o tegumento. Sendo assim , teremos diferentes tipos de psoríase, de acordo com a extensão e a localização das lesões.

  • Psoríase em placas – é a forma mais comum, acometendo principalmente cotovelos e joelhos , mas pode comprometer qualquer região do corpo.
  • Psoríase ungueal (das unhas) – as unhas ficam ressecadas, descamando, com alteração da cor e muitas vezes apresentam múltiplas pequenas depressões, como os furinhos de um dedal de costura.
  • Psoríase do couro cabeludo.
  • Psoríase invertida – neste tipo, os locais acometidos são as axilas, a virilha e a região abaixo das mamas. São locais úmidos e costuma haver piora com o excesso de suor.
  • Psoríase pustulosa – neste tipo, costumam surgir pequenas bolhinhas com pus, principalmente nas mãos e pés.
  • Psoríase eritrodérmica – é a forma onde ocorre um comprometimento da pele de todo o corpo
  • Psoríase gutata – é uma forma desencadeada por infecções do trato respiratório superior (garganta), mais comum em crianças e adultos jovens. As lesões são pequenas, disseminadas e com descamação fina .
  • Psoríase artropática – além das lesões da pele, compromete as articulações, com dor e inflamação, podendo nos casos mais graves, levar ao surgimento de deformidades.

A causa é desconhecida, mas provavelmente está relacionada a fatores genéticos (entre 30 e 40% dos pacientes têm história familiar de psoríase), interações com o meio ambiente ( tempo frio costuma piorar e o sol melhora) e alterações do sistema imunológico. Estresse, obesidade, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas também podem agravar as lesões.

Hoje dispomos de extenso arsenal terapêutico para o tratamento da psoríase e a escolha da terapia ideal, vai depender do tipo e da extensão da doença. As medicações podem ser de uso tópico ( cremes, pomadas, loções) ou sistêmico. Podemos também obter bons resultados com a fototerapia.

É importante salientar, que a Psoríase é uma doença crônica, ou seja, tem tratamento mas não tem cura, exigindo cuidados constantes. E mais importante, NÃO É CONTAGIOSA! Portanto, o contato físico não deve ser evitado e carinho é sempre um ótimo tratamento.

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